Do briefing ao branding que converte
Tudo começa com uma pergunta: “Quem és tu no mercado?”
Quando recebemos um briefing, não estamos apenas a recolher dados. Estamos a ouvir uma história em construção: umas vezes desorganizada, outras vezes sonhadora, ou até páginas em branco. É nesse espaço que surge a oportunidade de dar vida a uma marca com alma, presença e, acima de tudo, capacidade de conquistar resultados reais.

Etapa 1: O briefing
Esta primeira fase é o momento da escuta ativa. Aqui, não se trata apenas de descobrir o que o cliente quer, mas de perceber aquilo que ele ainda não sabe que precisa. Não perguntamos só “qual é o teu público-alvo?”, perguntamos “como queres que o teu público se sinta contigo?”.
É aqui, nesta etapa de “quem és tu”, que se lançam os alicerces da confiança, da autenticidade e da imagem que vai acompanhar todo o percurso.
Etapa 2: Pesquisa, insights e estratégia
Antes de escolhermos cores, tipografias ou claims, mergulhamos em dados técnicos. Fazemos benchmarking, estudamos tendências de mercado e analisamos comportamento do consumidor. Aqui o storytelling ganha densidade: já tens personagens, já tens enredo, agora precisas de contexto, público, cenário e conflito (que a marca vai resolver).
Sabias que 81% dos consumidores afirmam confiar mais em marcas que apresentam uma narrativa coerente e autêntica em todos os pontos de contacto? A verdade é que um branding que converte não começa com o logotipo, começa com coerência estratégica. A emoção tem de ser apoiada por intenção.
Etapa 3: A criação
Cada cor escolhida tem um propósito. Cada palavra da tagline conta. A identidade visual é construída como se fosse o guarda-roupa de uma personagem: tudo deve fazer sentido com a sua história, o seu tom de voz e o público que quer conquistar.
E é aqui que acontece a magia: estética que emociona, aliada a estratégia que converte.
Este é o momento de “transformar” a narrativa em algo tangível, mas também coerente. Porque se o “quem és tu” e o “porquê” estiverem alinhados com o “como pareces” e o “como comunicas”, a história ganha força.
Etapa 4: Lançamento e consolidação
O branding não termina com a entrega do manual da marca. É aqui que o storytelling se expande para os canais certos: redes sociais, campanhas, website, atendimento ao cliente. Cada ponto de contacto torna-se mais um capítulo da história da marca.
Uma narrativa bem construída cria identificação. E onde há identificação, surge a conversão. Nesta fase, o storytelling transforma-se em resultados. O manual de marca já está em ação, a voz da marca está presente e consistente, e o público reconhece, interage e, idealmente, converte.
A marca é uma história que se vive
Do briefing ao branding, cada passo é uma construção narrativa. Quando o processo é feito com intenção, estratégia e criatividade, o resultado não é apenas uma marca carismática: é uma marca que conquista, permanece e vende.
No fim, o branding que converte é aquele que faz com que o público diga: “Isto é mesmo o que eu procurava.”
